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Saúde da Mulher: Políticas Públicas e MTC

Escrito por Maria Rita Hurpia da Rocha

O Ministério da Saúde está atento à saúde da mulher, elaborando políticas públicas, assim como a MTC também é uma aliada para o bem-estar e, inclusive, abre o leque de possibilidades profissionais ao formar massagistas e acupunturistas

Na medida que a sociedade cria novos valores, a mulher recebe outros olhares sobre sua saúde: olhar biológico, olhar psicológico e olhar social, gerando conquistas e novos espaços. Nessa linha, a saúde pública mantém o Programa Saúde da Mulher, que é responsável por ações de assistência ao pré-natal, incentivo ao parto natural e redução do número de cesáreas desnecessárias, redução da mortalidade materna, enfrentamento da violência contra a mulher, planejamento familiar, assistência ao climatério, assistência às mulheres negras e a população GLBTT. E expandindo as fronteiras, sua saúde recebe as técnicas orientais como forte aliada.

Os cuidados com a mulher faz parte da atenção básica do programa Saúde da Família implementado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com foco na produção da saúde, considera-se diversas etapas: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

Programa "Saúde da Família do SUS

Saúde da Mulher: Políticas Públicas e MTCPromoção da saúde

Processo de capacitação da mulher para atuar na manutenção e melhoria de sua qualidade de vida e da própria saúde. Identificar aspirações e buscar as realizar, estudar e se manter informada, realização de atividades físicas e acesso ao lazer e a cultura, assim como se alimentar adequadamente são fatores, os quais contribuem para a promoção da saúde.

Prevenção da saúde

Programas de controle do câncer, pré-natal, vacinação, educação sexual, exames periódicos de sangue, urina e fezes são cuidados permitem que se identifique doenças prevalentes em nossa sociedade em estágios iniciais.

Diagnóstico e tratamento

Quando identificado alterações na saúde, nem sempre o diagnóstico é fácil e frequentemente os tratamentos focam mais os sintomas, em detrimento das causas. O Brasil possui tecnologia para tratar a maioria das doenças, entretanto, nem sempre é acessível a todos, tanto na saúde pública quanto na rede particular.

Reabilitação

A recuperação da saúde engloba políticas públicas que promovam a reabilitação física e psicossocial do cidadão.

Embora o Ministério da Saúde afirme: “O Ministério da Saúde tem a função de oferecer condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde da população, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando a vigilância à saúde, dando, assim, mais qualidade de vida ao brasileiro. O ministério tem o desafio de garantir o direito do cidadão ao atendimento à saúde e dar condições para que esse direito esteja ao alcance de todos, independente da condição social de cada um”. o cotidiano mostra que estas políticas não atendem a todos os brasileiros, muito menos a todas as mulheres.

Em paralelo a esse universo público sempre estiveram os tratamentos alternativos ou complementares, fundamentados em nossa tradição popular, como os chás das vovós e os benzimentos, os quais são muitos, e continuam aumentando a medida que novos povos se tornam brasileiros. Dentre estes, há cerca de um século, desembarcaram aqui os orientais, que trouxeram a Medicina Tradicional Chinesa - MTC.

Com seu olhar holístico, a MTC popularizou a massagem e a acupuntura. Ambas inserem a mulher como profissionais massagistas e/ou acupunturistas no mercado de trabalho. De trabalhadora a paciente, ela é tratada com técnicas que promovem, previnem, reabilitam, diagnosticam e tratam a mulher integralmente.

Saúde da mulher: Política Públicas e MTC - massagem

Observação

A massagem e a acupuntura complementam os tratamentos convencionais, assim a mulher deve seguir as orientações do Ministério da Saúde e participar das diversas ações públicas disponibilizadas.

Saiba mais

Leia artigos Política Nacional de Práticas Integrativas e Infertilidade Feminina e Acupuntura.

Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

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