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A Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer causa degeneração do cérebro e demência. Apesar de a demência poder ter outras causas que não o Alzheimer, esta doença é responsável por 60% a 80% dos casos do declínio das capacidades das funções cerebrais. Sua prevalência em pessoas em torno de 65 anos é 5%, porém, à medida que a idade avança, o percentual de casos é maior.

Doença de Alzheimer em idososHá intensos estudos sobre esse tema, pois o envelhecimento da população – principalmente em países desenvolvidos – tem aumentado, o que leva ao aumento de casos de Alzheimer e, consequentemente, resultando em maior impacto financeiro.

É possível evitá-la?

As pesquisas realizadas apresentaram importantes resultados como a identificação de três genes envolvidos na doença de Alzheimer. Porém, a maioria dos casos não são devidos às razões genéticas, mas sim ao modo de vida que uma pessoa leva, segundo o que se conhece até o momento.

Entre os fatores de risco, estão a idade do paciente e o histórico familiar. Entretanto, também contribuem para o desenvolvimento do Alzheimer a diabetes melito, hipertensão, doença cardiovascular, hipotiroidismo não tratado e traumatismo craniano. O modo de vida indiretamente responde pelo aparecimento da doença, pois a alimentação inadequada, a falta de atividade física e o estresse podem levar ao surgimento de certas doenças e agravos não transmissíveis.

Alzheimer e alimentação saudávelPortanto, ter uma alimentação saudável, fazer exercícios físicos e mentais, passear por lugares nunca vistos, conhecer pessoas interessantes, aprender música e novos idiomas estão na lista das atividades que contribuem para se manter distante do Alzheimer. Também fazer palavras cruzadas, brincar de jogos de tabuleiro, ler e escrever contrubuem para ter uma vida de qualidade.

Mesmo assim, a doença poderá estar bem perto. Então, esteja atento aos idosos próximos a você, pois o diagnóstico da doença de Alzheimer é, em grande parte, clínico, como os sinais de demência, comprometimentos cognitivo e da memória de curto prazo. Dificilmente um laboratório poderá diagnosticar a doença com especificidade, apesar de a presença de alelos específicos no DNA do paciente, volume diminuído do hipocampo e exames de tomografia poderem ajudar a identificá-la.

Também, no cotidiano, observe se há perda da memória recente, confusão na administração das contas, panelas esquecidas no fogo, não reconhecimento de pessoas, recordação de fatos antigos fora de contexto e se são feitas as mesmas perguntas repetidamente e troca frequente do nome dos familiares. Estar atento a como as pessoas a sua volta se comportam, ainda é o melhor diagnóstico.

Saiba mais

Para saber como a MTC pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de idosos, leia os artigos Acupuntura em idosos e O envelhecimento e a acupuntura.

Guia de orientações técnicas centro Dia do Idoso - Centro Novo Dia/ Secretaria de Desenvolvimento Social. São Paulo: Secretaria de Desenvolvimento Social, 2014. Disponível neste Acesse Guia em PDF